Você já ouviu falar em ansiedade social?

Você já ouviu falar em ansiedade social?

  • 20 janeiro, 2022
  • Katia Silene

Você já sentiu um certo medo, constrangimento ou apreensão ao pensar em se relacionar com várias pessoas de uma só vez, sobretudo em ambientes desconhecidos? Esse pode ser um sintoma tanto da timidez, uma característica bastante comum, quanto de um tipo de ansiedade chamado ansiedade social.

Em poucas palavras, essa condição, também conhecida como fobia social, é caracterizada pela dificuldade que o indivíduo tem para interagir socialmente, trazendo sérios impactos à sua vida, já que ele acaba evitando qualquer tipo de situação que possa desencadear desconfortos, como tremedeira, respiração acelerada e vontade de fugir. Assim, normalmente, possui poucos amigos e não consegue se desenvolver na carreira profissional tanto quanto gostaria.

É bastante comum que essas pessoas, sem motivos aparentes, sintam medo de os outros perceberem as suas fraquezas e de serem julgadas por suas atitudes, refletindo, inclusive, uma baixa autoestima, que pode piorar o quadro.

Vale ressaltar que o aumento dos casos de ansiedade social está sendo bastante percebido pelos especialistas, sobretudo após a pandemia, uma vez que os meses de isolamento social geraram uma dificuldade generalizada de voltar às atividades normais e à convivência com outras pessoas. Por isso, é muito importante conhecer os seus principais sintomas e de que forma o diagnóstico é feito.

Quais as principais diferenças entre a ansiedade social e a timidez?

As duas condições podem ser diferenciadas principalmente pela análise da intensidade e da duração dos sintomas.

A timidez, como já apontei no começo deste artigo, é considerada uma característica comum e, quando bem administrada, não gera tantos prejuízos para a pessoa que a possui. Inclusive, o tímido normalmente se sente melhor quando, apesar de estar em um grupo de desconhecidos, conhece pelo menos um amigo ou colega. Além disso, ele não costuma deixar de participar de eventos sociais ou profissionais.

Por sua vez, a ansiedade social pode incapacitar o indivíduo de se relacionar, trabalhar ou estudar, gerando um medo crônico de praticamente todas as situações que envolvem outros seres humanos, levando ao isolamento.

Alguns dos principais sintomas que essa condição gera são: calor repentino, tontura, suor excessivo, tensão muscular, rosto vermelho, tremedeira, respiração acelerada e náuseas; medo, nervosismo e até mesmo ataques de pânico; e fuga de qualquer momento em que seja necessário interagir com outras pessoas.

Como é feito o diagnóstico dessa condição?

Ao perceber uma dificuldade de interação social, é muito importante procurar um especialista, que fará testes para identificar o transtorno. De forma geral, o profissional pergunta ao paciente sobre as situações em que os sintomas vistos anteriormente surgem, além da sua intensidade, frequência e o nível do impacto negativo em sua vida.

O diagnóstico correto é o primeiro passo para que o melhor tratamento possa ser indicado, dependendo da gravidade da condição. O importante é saber que é totalmente possível conviver com a ansiedade social, desenvolvendo, com o psicólogo, estratégias que permitam a interação com outras pessoas de forma segura e saudável.

Se você tiver alguma dúvida ou quiser conversar, é só entrar em contato comigo!

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