Para que um processo terapêutico produza os efeitos esperados, é essencial que exista uma certa sintonia entre paciente e psicólogo(a). Isso é fundamental para que a pessoa se sinta à vontade para compartilhar seus sentimentos e suas questões emocionais mais profundas – algo que pode ser bastante desafiador.
Contudo, essa conexão nem sempre acontece por inúmeros motivos. Nesses casos, a procura por um(a) outro(a) profissional para conduzir as sessões é uma mudança extremamente válida e necessária para que a terapia possa, de fato, trazer resultados positivos.
Neste artigo, vou abordar os principais sinais que mostram que está na hora de mudar de psicólogo(a). Confira a seguir:
- Falta de progresso ao longo do tempo
Você sente que está estagnado(a) nas suas questões e os encontros não trazem mudanças ou reflexões significativas. Afinal, o processo terapêutico deve oferecer, ainda que lentamente, algum avanço em direção aos seus objetivos.
- Falta de empatia com o(a) profissional
Nas sessões, é essencial que você se sinta ouvido(a) e acolhido(a). Caso isso não aconteça – e, pior, você ache que o(a) terapeuta está julgando seus sentimentos e emoções –, talvez a relação não vá produzir os efeitos esperados.
- Falta de respeito com os limites éticos
Comentários inadequados, exposição de opiniões em excesso ou tentativa de influenciar decisões de alguém do contexto terapêutico são sinais de alerta importantes para, se possível, procurar outro tipo de acompanhamento. Lembrando que relações fora do ambiente terapêutico, como amizade ou envolvimento pessoal, também são um problema.
- Falta de escuta ativa
Quando você percebe que o(a) psicólogo(a) está frequentemente distraído(a), atrasado(a), com esquecimento de detalhes essenciais ou pouca atenção para trabalhar pontos fundamentais, pode ser que esteja no momento de reconsiderar
- Intervenções que não fazem sentido para você
Ou seja, quando o(a) profissional usa técnicas ou métodos que não estejam alinhados com as suas necessidades, ou mesmo quando você sente que está desconfortável com a abordagem utilizada.
- Pressão para manter a terapia sem motivos claros
Um(a) bom (boa) psicólogo(a) deve ser transparente sobre a evolução e a necessidade do processo. Se você sente que há insistência para continuar sem propósito claro, avalie.
- O(A) terapeuta não tem especialização para a sua demanda
Por fim, é válido lembrar que algumas questões exigem conhecimentos específicos, como traumas, transtornos específicos ou crises de relacionamento. Se o(a) psicólogo(a) não está capacitado(a) para lidar com sua situação, pode ser hora de buscar outro(a).
O mais importante é que você não sinta medo de procurar aquilo que é melhor para você.