Um dos tópicos mais comuns que é trabalhado nos processos terapêuticos é em relação à falta de confiança que muitas pessoas sentem em relação a si mesmas e ao lugar que ocupam no mundo. E é essencial que essa pauta seja devidamente avaliada com ajuda de um especialista.
Isso porque, apesar de ser algo comum, a insegurança pode ser bastante prejudicial para a vida daqueles que convivem com ela de forma excessiva, afetando negativamente diversas áreas da vida, inclusive os relacionamentos interpessoais.
Vamos conversar mais sobre esse assunto?
O que é a insegurança emocional?
Esse estado emocional está muito ligado ao sentimento constante de inferioridade e de medo de não ser bom ou boa o suficiente para algo ou alguém.
Quem tem essa percepção normalmente não se sente digno(a) de receber amor e atenção das outras pessoas, colocando-se para baixo em vários momentos, pois possui uma opinião extremamente negativa em relação a si mesmo(a). Além disso, é comum a crença de que não é capaz de realizar várias coisas, embora tenha vontade.
No trabalho, por exemplo, profissionais emocionalmente inseguros dificilmente vão dividir suas ideias com os colegas por temerem ouvir opiniões negativas e serem rebaixados. Na vida social, pessoas com essa característica acham que não fazem a diferença nos seus grupos de amigos e, por isso, preferem não sair de casa para que não se sintam mais excluídas.
Portanto, se a insegurança emocional se torna algo constante, é comum que o indivíduo que sofre com ela fique preso em uma mentalidade de não merecimento e tenha dificuldade de encontrar a saída.
Os principais sintomas de quem sofre com esse problema são: baixa autoestima, complexo de inferioridade, medo de críticas ou de ser rejeitado(a), indecisão, necessidade constante de validação, inquietação, dependência emocional e pessimismo.
Como é possível lidar com a insegurança emocional de uma forma mais saudável?
Uma vez que esse sentimento seja reconhecido (e acolhido, afinal, é totalmente legítimo), é possível trabalhar em cima dele de forma que não seja tão presente e prejudicial para a sua saúde mental.
As principais armas contra a falta de confiança em nós mesmos(as) são:
– Autoconhecimento, que nos permite identificar onde estão as nossas maiores inseguranças e crenças limitantes para que possamos argumentar contra elas e substituí-las por pensamentos mais positivos sobre as nossas capacidades;
– Hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, exercícios físicos e hobbies, que nos dão a sensação de que estamos sendo bem cuidados porque merecemos esse tratamento especial, aumentando a nossa autoestima;
– Conversas e desabafos com pessoas de confiança, que ajudem você a perceber os seus talentos e como você faz, sim, a diferença para a vida daqueles com quem convive;
– Terapia, um acompanhamento que permite que você identifique mais profundamente as causas dos seus medos e as trabalhe de forma mais consciente.
Esse estado emocional pode ser o responsável por desencadear doenças como ansiedade e depressão se não receber a devida atenção. Assim, se você se identificou com os sinais de insegurança emocional citados neste artigo, busque ajuda especializada o quanto antes.