Pessoas que já tiveram a experiência de passar por um ataque de pânico sabem como essa experiência pode ser desconfortável. Palpitações, tremores, náusea e sensação de que vai desmaiar a qualquer momento são alguns dos sintomas nada agradáveis que acompanham esses momentos.
Apesar de ser uma condição, infelizmente, cada vez mais comum, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é exatamente esse problema e se ele acontece da mesma forma para todas as pessoas. Por isso, neste artigo, vou responder a algumas das perguntas mais comuns sobre o assunto.
O que é exatamente o ataque de pânico?
Em poucas palavras, trata-se de uma manifestação intensa de ansiedade que pode ser desencadeada por inúmeros gatilhos, afetando negativamente a estrutura emocional do indivíduo em questão por vários minutos.
Normalmente, essas crises estão associadas a problemas psicológicos como transtornos fóbicos, síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão ou transtorno de estresse pós-traumático. Contudo, também é possível que uma pessoa passe por essa experiência de forma pontual, sem necessariamente ter algum tipo de distúrbio.
Existe diferença entre o ataque de pânico e a crise de ansiedade?
Quem sofre com pensamentos ansiosos com mais constância pode ser vítima de crises que, quando aparecem, causam enjoos, tonturas, palpitações e tensão muscular. Porém, essa condição é diferente do ataque de pânico, que é mais grave e também pode gerar dificuldade de respirar e medo de morrer, já que há uma sensação muito grande e intensa de angústia.
Além disso, pode ser mais fácil descobrir o que está desencadeando uma crise de ansiedade do que uma situação de pânico, uma vez que essa segunda condição pode ocorrer a qualquer momento e sem causa evidente.
Quais são os principais gatilhos para um ataque de pânico – e como identificá-los?
De forma geral, os gatilhos que geram essa manifestação estão associados a estresses diários acumulados, traumas, fobias, acidentes, lembranças ruins, perdas muito doloridas e conflitos que não foram resolvidos.
É preciso entender que as causas são muito complexas e particulares. Portanto, só podem ser descobertas durante sessões de psicoterapia. É na segurança do consultório que o psicólogo poderá questionar o paciente sobre o seu cotidiano, situações adversas que está vivendo e relacionamentos que podem ser tóxicos, identificando possíveis fatores dos ataques de pânico.
Estamos falando de um processo que exige paciência e comprometimento do indivíduo para que seja possível iniciar o tratamento adequado.
O que fazer durante um ataque de pânico?
A primeira orientação para qualquer pessoa que esteja passando por essa crise é respirar profundamente. Esse gesto simples tem o poder de aliviar a tensão muscular, clarear a mente e avisar o cérebro de que você não está passando por uma situação de perigo.
Outros caminhos incluem procurar um local menos movimentado, já que o silêncio e a ausência de estímulos visuais ajudam a acalmar; focar a atenção em algo externo, como objetos de decoração e a fala de alguém que está tentando ajudar; mentalizar um cenário diferente, no qual você se sinta seguro(a) e confortável; e lembrar que pensamentos são apenas pensamentos, e que você está fisicamente bem.
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