Principais sintomas da depressão infantil para os pais acompanharem de perto

Principais sintomas da depressão infantil para os pais acompanharem de perto

  • 21 março, 2024
  • Katia Silene

A depressão infantil é uma condição psicológica que vem acometendo cada vez mais crianças atualmente, sendo responsável por privá-las daquela alegria tão típica (e importante) desta fase da vida.

Dessa forma, é essencial que os pais consigam identificar precocemente os sintomas dessa doença para que os pequenos recebam o acompanhamento adequado e possam recuperar a vontade de explorar o mundo e se divertir.

Antes de mais nada, vale a pena pensarmos no seguinte tópico: afinal, quais são as principais causas que podem fazer com que essa enfermidade afete as crianças?

Principais fatores da depressão infantil

Predisposição genética e biológica, situações traumáticas (como a separação dos pais ou a perda de um membro da família), dificuldade de se relacionar com colegas de escola e rotina excessivamente atolada de compromissos são alguns dos itens mais comuns relacionados a essa condição.

Outro ponto bastante relevante é o medo do abandono, algo que está mais presente depois do cenário pandêmico que vivemos nos anos de 2020 e 2021, com consequências para a saúde mental dos pequenos que estão sendo acompanhados até hoje por especialistas no assunto.

Vale pontuar que essas causas são bastante variáveis, sendo importante avaliar não só as características individuais da personalidade de cada criança, mas também os ambientes onde elas vivem e se desenvolvem.

Sintomas comuns de crianças que estão com depressão

Se até para os adultos não é fácil explicar o que estão sentindo em algumas situações, quem dirá os pequenos, que ainda não alcançaram o domínio da comunicação e cujo cérebro está em desenvolvimento.

Por isso, dificilmente, uma criança falará que está se sentindo angustiada ou deprimida. Na maior parte dos casos, ela demonstrará esses desconfortos mentais de outras maneiras, como:

  • Problemas com sono, tanto para dormir quanto para se manter adormecido(a);
  • Mudanças nos padrões alimentares, recusando-se a comer comidas saudáveis e preferindo doces e alimentos gordurosos;
  • Dificuldade para se separar dos pais, mesmo se for para ficar com pessoas que estão acostumadas;
  • Irritabilidade misturada com episódios de agressividade;
  • Reclamações e exigências em excesso;
  • Cansaço fácil e falta de vontade de fazer atividades que antes eram prazerosas;
  • Queda do desempenho escolar;
  • Percepção diminuída sobre si mesmo(a), usando expressões como “ninguém gosta de mim”, “não sei fazer nada” e “não sou capaz”;
  • Choro fácil e exagerado; e
  • Carência excessiva.

Esses e outros sintomas devem ser acompanhados de perto pelos pais ou responsáveis para se avaliar se são passageiros ou se estão apontando um possível desenvolvimento de depressão infantil.

A boa notícia é que, com suporte terapêutico especializado e muito amor e carinho das pessoas que gostam, os pequenos, na maioria dos casos, conseguem superar essa doença com facilidade e voltar a sentir prazer pela vida. É preciso paciência, mas os resultados costumam ser muito satisfatórios.